array(63) { ["SERVER_SOFTWARE"]=> string(6) "Apache" ["REQUEST_URI"]=> string(69) "/instituto/idorreprodutibilidade-desafio-para-as-ciencias-biomedicas/" ["PHP_PATH"]=> string(24) "/opt/bitnami/php/bin/php" ["FREETDSLOCALES"]=> string(0) "" ["FREETDSCONF"]=> string(0) "" ["OPENSSL_ENGINES"]=> string(31) "/opt/bitnami/common/lib/engines" ["OPENSSL_CONF"]=> string(39) "/opt/bitnami/common/openssl/openssl.cnf" ["SSL_CERT_FILE"]=> string(52) "/opt/bitnami/common/openssl/certs/curl-ca-bundle.crt" ["CURL_CA_BUNDLE"]=> string(52) "/opt/bitnami/common/openssl/certs/curl-ca-bundle.crt" ["LDAPCONF"]=> string(42) "/opt/bitnami/common/etc/openldap/ldap.conf" ["GS_LIB"]=> string(43) "/opt/bitnami/common/share/ghostscript/fonts" ["MAGICK_CODER_MODULE_PATH"]=> string(60) "/opt/bitnami/common/lib/ImageMagick-6.9.8/modules-Q16/coders" ["MAGICK_CONFIGURE_PATH"]=> string(73) "/opt/bitnami/common/lib/ImageMagick-6.9.8/config-Q16:/opt/bitnami/common/" ["MAGICK_HOME"]=> string(19) "/opt/bitnami/common" ["PATH"]=> string(260) "/opt/bitnami/apps/wordpress/bin:/opt/bitnami/varnish/bin:/opt/bitnami/sqlite/bin:/opt/bitnami/php/bin:/opt/bitnami/mysql/bin:/opt/bitnami/letsencrypt/:/opt/bitnami/apache2/bin:/opt/bitnami/common/bin:/usr/local/sbin:/usr/local/bin:/usr/sbin:/usr/bin:/sbin:/bin" ["USER"]=> string(6) "daemon" ["HOME"]=> string(9) "/usr/sbin" ["SCRIPT_NAME"]=> string(10) "/index.php" ["QUERY_STRING"]=> string(0) "" ["REQUEST_METHOD"]=> string(3) "GET" ["SERVER_PROTOCOL"]=> string(8) "HTTP/1.0" ["GATEWAY_INTERFACE"]=> string(7) "CGI/1.1" ["REDIRECT_URL"]=> string(69) "/instituto/idorreprodutibilidade-desafio-para-as-ciencias-biomedicas/" ["REMOTE_PORT"]=> string(4) "4867" ["SCRIPT_FILENAME"]=> string(44) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs/index.php" ["SERVER_ADMIN"]=> string(15) "[email protected]" ["CONTEXT_DOCUMENT_ROOT"]=> string(34) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs" ["CONTEXT_PREFIX"]=> string(0) "" ["REQUEST_SCHEME"]=> string(4) "http" ["DOCUMENT_ROOT"]=> string(34) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs" ["REMOTE_ADDR"]=> string(13) "15.228.69.178" ["SERVER_PORT"]=> string(2) "80" ["SERVER_ADDR"]=> string(11) "172.26.1.14" ["SERVER_NAME"]=> string(13) "54.225.48.228" ["SERVER_SIGNATURE"]=> string(0) "" ["LD_LIBRARY_PATH"]=> string(410) "/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/varnish/lib:/opt/bitnami/varnish/lib/varnish:/opt/bitnami/varnish/lib/varnish/vmods:/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/common/lib64" ["HTTP_CDN_LOOP"]=> string(10) "cloudflare" ["HTTP_CF_CONNECTING_IP"]=> string(13) "3.236.219.157" ["HTTP_REFERER"]=> string(102) "http://www.rededorsaoluiz.com.br/instituto/idor/reprodutibilidade-desafio-para-as-ciencias-biomedicas/" ["HTTP_USER_AGENT"]=> string(9) "claudebot" ["HTTP_ACCEPT"]=> string(3) "*/*" ["HTTP_CF_VISITOR"]=> string(22) "{\"scheme\":\"https\"}" ["HTTP_CF_RAY"]=> string(20) "86ba44b5e9fe05f8-GRU" ["HTTP_ACCEPT_ENCODING"]=> string(8) "gzip, br" ["HTTP_CF_IPCOUNTRY"]=> string(2) "US" ["HTTP_TRUE_CLIENT_IP"]=> string(13) "3.236.219.157" ["HTTP_X_AMZN_TRACE_ID"]=> string(40) "Root=1-6605cee5-207e53dd2d36ca3e70b696d2" ["HTTP_X_FORWARDED_PORT"]=> string(3) "443" ["HTTP_CONNECTION"]=> string(5) "close" ["HTTP_X_FORWARDED_PROTO"]=> string(4) "http" ["HTTP_X_FORWARDED_FOR"]=> string(42) "3.236.219.157, 172.68.18.216, 10.247.44.66" ["HTTP_X_REAL_IP"]=> string(12) "10.247.44.66" ["HTTP_X_FORWARDED_HOST"]=> string(25) "www.rededorsaoluiz.com.br" ["HTTP_HOST"]=> string(13) "54.225.48.228" ["SCRIPT_URI"]=> string(89) "http://54.225.48.228/instituto/idorreprodutibilidade-desafio-para-as-ciencias-biomedicas/" ["SCRIPT_URL"]=> string(69) "/instituto/idorreprodutibilidade-desafio-para-as-ciencias-biomedicas/" ["REDIRECT_STATUS"]=> string(3) "200" ["REDIRECT_SCRIPT_URI"]=> string(89) "http://54.225.48.228/instituto/idorreprodutibilidade-desafio-para-as-ciencias-biomedicas/" ["REDIRECT_SCRIPT_URL"]=> string(69) "/instituto/idorreprodutibilidade-desafio-para-as-ciencias-biomedicas/" ["FCGI_ROLE"]=> string(9) "RESPONDER" ["PHP_SELF"]=> string(10) "/index.php" ["REQUEST_TIME_FLOAT"]=> float(1711656677.3722) ["REQUEST_TIME"]=> int(1711656677) }

Reprodutibilidade: desafio para as ciências biomédicas

Reprodutibilidade: desafio para as ciências biomédicas

IDOR recebeu, na última terça-feira, representante da Iniciativa Brasileira de Reprodutibilidade, que tem como objetivo aferir a confiabilidade da ciência realizada no país.

Um resultado científico é confiável se for possível, ao reproduzi-lo de forma independente, obter resultados compatíveis com os originais. Porém, o conceito de reprodutibilidade, embora reconhecido como importante pela comunidade científica, não é colocado em prática com frequência e não costuma ser utilizado, por exemplo, pelas agências de fomento à pesquisa para aferir a qualidade dos resultados de um projeto financiado. Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiu virar esse jogo. Com a Iniciativa Brasileira de Reprodutibilidade, eles querem fazer um estudo sistemático sobre o tema, com foco nas ciências biomédicas. Na terça-feira (27/11), o neurocientista Kleber Neves, que faz parte da equipe do projeto, esteve no Instituto D’Or para apresentá-lo.

Criada em 2018 sob a liderança do também neurocientista Olavo Amaral, professor do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis da UFRJ, e com apoio do Instituto Serrapilheira, a Iniciativa tem como meta criar uma rede de laboratórios no Brasil para replicar algo entre 50 e 100 experimentos anteriormente publicados por cientistas brasileiros em revistas revisadas por pares. Cada experimento – usando técnicas bem disseminadas de ensaios celulares e moleculares ou ensaios comportamentais em roedores – será realizado por três laboratórios diferentes, para comparação dos resultados.

O objetivo não é avaliar os autores dos artigos originais nem seus laboratórios, mas a forma como os experimentos são descritos e controlados. “Sabemos que a ciência precisa de um gatekeeper, e normalmente esse papel é da revisão por pares durante o processo de publicação do artigo. Mas não tem funcionado”, alertou Neves. “O artigo não mostra tudo sobre a pesquisa, e os revisores não têm como descobrir o que não está no paper”. A preocupação maior do especialista não são as fraudes nem a má-fé, mas a falta de rigor metodológico.

Para Neves, as formas que temos de avaliar a atuação dos pesquisadores – notadamente, a publicação de artigos – podem levar a algumas distorções, como exacerbar os resultados positivos dos experimentos, pois emplacam mais facilmente nas revistas científicas, e varrer para debaixo do tapete os negativos, mais difíceis de publicar. A falta de formação em estatística entre pesquisadores da área biomédica foi outro fator destacado como responsável pela crise de reprodutibilidade enfrentada por essa área da ciência.

Embora o trabalho da Iniciativa esteja voltado para a ciência brasileira, é possível dizer que o problema da baixa reprodutibilidade não tem fronteiras, e não é novo. Em 2005, o pesquisador greco-americano John Ioannidis, da Universidade Stanford (EUA), publicou um artigo com o polêmico título “Why Most Published Research Findings Are False” (em tradução livre, “Por que a maioria dos resultados de pesquisa publicados são falsos”), em que abordou questões como vieses de investigação, conduta e interpretação de resultados.

Apesar de ser um problema reconhecido, há poucas iniciativas no mundo que procuram medir ou aumentar a reprodutibilidade da ciência – pelo menos de forma organizada. Com a Iniciativa Brasileira de Reprodutibilidade, Neves e colaboradores esperam contribuir para que o Brasil se torne uma referência nessa área. “Seremos o primeiro país com uma iniciativa nacional e sistemática de reprodutibilidade”, afirmou. “Esperamos disseminar esse debate e contribuir para a criação de uma cultura da reprodutibilidade dentro da comunidade científica”.

?

28.11.2018

Conteúdo Relacionado
Fale com a gente.