array(63) { ["SERVER_SOFTWARE"]=> string(6) "Apache" ["REQUEST_URI"]=> string(68) "/instituto/idoro-que-fazer-quando-um-paciente-se-queixa-de-desmaios/" ["PHP_PATH"]=> string(24) "/opt/bitnami/php/bin/php" ["FREETDSLOCALES"]=> string(0) "" ["FREETDSCONF"]=> string(0) "" ["OPENSSL_ENGINES"]=> string(31) "/opt/bitnami/common/lib/engines" ["OPENSSL_CONF"]=> string(39) "/opt/bitnami/common/openssl/openssl.cnf" ["SSL_CERT_FILE"]=> string(52) "/opt/bitnami/common/openssl/certs/curl-ca-bundle.crt" ["CURL_CA_BUNDLE"]=> string(52) "/opt/bitnami/common/openssl/certs/curl-ca-bundle.crt" ["LDAPCONF"]=> string(42) "/opt/bitnami/common/etc/openldap/ldap.conf" ["GS_LIB"]=> string(43) "/opt/bitnami/common/share/ghostscript/fonts" ["MAGICK_CODER_MODULE_PATH"]=> string(60) "/opt/bitnami/common/lib/ImageMagick-6.9.8/modules-Q16/coders" ["MAGICK_CONFIGURE_PATH"]=> string(73) "/opt/bitnami/common/lib/ImageMagick-6.9.8/config-Q16:/opt/bitnami/common/" ["MAGICK_HOME"]=> string(19) "/opt/bitnami/common" ["PATH"]=> string(260) "/opt/bitnami/apps/wordpress/bin:/opt/bitnami/varnish/bin:/opt/bitnami/sqlite/bin:/opt/bitnami/php/bin:/opt/bitnami/mysql/bin:/opt/bitnami/letsencrypt/:/opt/bitnami/apache2/bin:/opt/bitnami/common/bin:/usr/local/sbin:/usr/local/bin:/usr/sbin:/usr/bin:/sbin:/bin" ["USER"]=> string(6) "daemon" ["HOME"]=> string(9) "/usr/sbin" ["SCRIPT_NAME"]=> string(10) "/index.php" ["QUERY_STRING"]=> string(0) "" ["REQUEST_METHOD"]=> string(3) "GET" ["SERVER_PROTOCOL"]=> string(8) "HTTP/1.0" ["GATEWAY_INTERFACE"]=> string(7) "CGI/1.1" ["REDIRECT_URL"]=> string(68) "/instituto/idoro-que-fazer-quando-um-paciente-se-queixa-de-desmaios/" ["REMOTE_PORT"]=> string(5) "42179" ["SCRIPT_FILENAME"]=> string(44) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs/index.php" ["SERVER_ADMIN"]=> string(15) "[email protected]" ["CONTEXT_DOCUMENT_ROOT"]=> string(34) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs" ["CONTEXT_PREFIX"]=> string(0) "" ["REQUEST_SCHEME"]=> string(4) "http" ["DOCUMENT_ROOT"]=> string(34) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs" ["REMOTE_ADDR"]=> string(13) "18.228.86.237" ["SERVER_PORT"]=> string(2) "80" ["SERVER_ADDR"]=> string(11) "172.26.1.14" ["SERVER_NAME"]=> string(13) "54.225.48.228" ["SERVER_SIGNATURE"]=> string(0) "" ["LD_LIBRARY_PATH"]=> string(410) "/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/varnish/lib:/opt/bitnami/varnish/lib/varnish:/opt/bitnami/varnish/lib/varnish/vmods:/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/common/lib64" ["HTTP_CDN_LOOP"]=> string(10) "cloudflare" ["HTTP_CF_CONNECTING_IP"]=> string(12) "34.204.3.195" ["HTTP_REFERER"]=> string(101) "http://www.rededorsaoluiz.com.br/instituto/idor/o-que-fazer-quando-um-paciente-se-queixa-de-desmaios/" ["HTTP_USER_AGENT"]=> string(9) "claudebot" ["HTTP_ACCEPT"]=> string(3) "*/*" ["HTTP_CF_VISITOR"]=> string(22) "{\"scheme\":\"https\"}" ["HTTP_CF_RAY"]=> string(20) "86b7fc93194882d5-GRU" ["HTTP_ACCEPT_ENCODING"]=> string(8) "gzip, br" ["HTTP_CF_IPCOUNTRY"]=> string(2) "US" ["HTTP_TRUE_CLIENT_IP"]=> string(12) "34.204.3.195" ["HTTP_X_AMZN_TRACE_ID"]=> string(40) "Root=1-6605716e-449336d9743c00a216f0fbff" ["HTTP_X_FORWARDED_PORT"]=> string(3) "443" ["HTTP_CONNECTION"]=> string(5) "close" ["HTTP_X_FORWARDED_PROTO"]=> string(4) "http" ["HTTP_X_FORWARDED_FOR"]=> string(42) "34.204.3.195, 172.71.234.16, 10.247.46.126" ["HTTP_X_REAL_IP"]=> string(13) "10.247.46.126" ["HTTP_X_FORWARDED_HOST"]=> string(25) "www.rededorsaoluiz.com.br" ["HTTP_HOST"]=> string(13) "54.225.48.228" ["SCRIPT_URI"]=> string(88) "http://54.225.48.228/instituto/idoro-que-fazer-quando-um-paciente-se-queixa-de-desmaios/" ["SCRIPT_URL"]=> string(68) "/instituto/idoro-que-fazer-quando-um-paciente-se-queixa-de-desmaios/" ["REDIRECT_STATUS"]=> string(3) "200" ["REDIRECT_SCRIPT_URI"]=> string(88) "http://54.225.48.228/instituto/idoro-que-fazer-quando-um-paciente-se-queixa-de-desmaios/" ["REDIRECT_SCRIPT_URL"]=> string(68) "/instituto/idoro-que-fazer-quando-um-paciente-se-queixa-de-desmaios/" ["FCGI_ROLE"]=> string(9) "RESPONDER" ["PHP_SELF"]=> string(10) "/index.php" ["REQUEST_TIME_FLOAT"]=> float(1711632751.1689) ["REQUEST_TIME"]=> int(1711632751) }

O que fazer quando um paciente se queixa de desmaios?

O que fazer quando um paciente se queixa de desmaios?

Equipe da Rede D’Or São Luiz desenvolve protocolo de atendimento emergencial a pessoas com síncope. Implementado em hospitais de vários estados, a ferramenta favorece o diagnóstico e auxilia equipes médicas nas decisões sobre a conduta a seguir em cada caso.

Os desmaios – ou síncopes, no jargão médico – são queixas comuns em atendimentos de emergência e podem ter diferentes causas, desde questões simples como uma baixa de pressão até problemas de saúde mais delicados, como as arritmias cardíacas. Por isso, ao atender um caso de síncope, a equipe médica precisa estar preparada para identificar os pacientes sob risco de complicações mais graves para tomar as providências adequadas. Pensando nisso, a equipe do serviço de arritmia cardíaca da Rede D’Or São Luiz (RDSL) desenvolveu e implementou um protocolo inédito para ser utilizado nos serviços de emergência.

Liderado pela cardiologista Olga Ferreira de Souza, coordenadora do curso de pós-graduação em arritmias cardíacas do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), o projeto começou com uma revisão das diferentes diretrizes de sociedades médicas internacionais para o atendimento da síncope. Em 2016, a primeira versão do protocolo foi implementada em hospitais da RDSL no Rio de Janeiro. Hoje, já está em uso em todas as unidades do Rio e de São Paulo, além de hospitais em Brasília, Recife, Salvador e São Luís. “O objetivo é padronizar o atendimento do paciente na emergência em todas as unidades da Rede”, conta a enfermeira Angelina Camiletti, membro da equipe de Souza, que acompanha a implementação do protocolo nos hospitais.

Com perguntas diretas e uma lista dos exames necessários, a ferramenta guia o atendimento dos pacientes e favorece o diagnóstico da síncope, que frequentemente é confundida com outras condições. “Por exemplo, cerca de 30% das quedas em idosos são ocasionadas por síncope, mas não são relatadas como tal, porque o idoso tem uma fragilidade própria da idade, cai com frequência e nem sempre sabe explicar o que aconteceu. Por isso, muitas vezes, a síncope é relatada como uma simples queda”, alerta Camiletti.

Dados da literatura médica estimam que cerca de metade dos pacientes saem da emergência sem a identificação da causa da síncope. Desde a implementação dos protocolos na Rede D’Or, Camiletti afirma que a taxa de pacientes que permanecem sem diagnóstico é de apenas 17%. “De fato, alguns pacientes apresentam síncope cuja origem não é possível identificar no atendimento de emergência. Nesses casos, é necessário acompanhá-los ambulatorialmente para uma investigação mais detalhada”, explica a enfermeira.

Para implementar o protocolo nos diferentes hospitais, a equipe de Olga de Souza ofereceu um treinamento às suas equipes de médicos plantonistas e enfermeiros. “Além disso, capacitamos cardiologistas dentro de cada unidade para que atuem como multiplicadores desse conhecimento”, completa Camiletti. Ela conta, ainda, que colegas de outros hospitais também têm solicitado a ferramenta para utilização em suas instituições.

Pesquisa a serviço da assistência médica

Para avaliar a eficiência do protocolo, a equipe realizou um levantamento de 1.500 atendimentos de emergência feitos com a ferramenta em hospitais do Rio de Janeiro entre 2016 e 2017. O estudo apontou que o uso do protocolo de síncope favoreceu a correta estratificação de risco dos pacientes, evitando internações desnecessárias.

Segundo Camiletti, a síncope pode ser causada por condições sem gravidade, como uma queda brusca da pressão arterial quando a pessoa fica muito tempo em pé ou em um local muito quente. Nesses casos, não se recomenda a internação. Por outro lado, há causas mais graves para a síncope, incluindo as cardiológicas ou, mais raramente, as neurológicas. “O protocolo visa identificar o paciente de alto risco, para que ele seja internado para uma investigação da causa da síncope e receba o tratamento adequado”, ressalta a especialista. “Por exemplo, uma síncope sem nenhum sinal prévio (como uma tonteira) é uma síncope que deve ser investigada, pois pode ter origem cardiológica”.

O resultado da pesquisa realizada pela equipe da RDSL identificou alguns fatores associados à síncope que levaram os pacientes a internações. O mais importante deles foi a idade acima de 60 anos. Outros fatores que sugeriram alto risco incluem uso de marca-passo, alteração no eletrocardiograma (indicando arritmia ou bloqueio cardíaco), histórico de doença cardíaca prévia, síncope recorrente e histórico de morte súbita na família.

A expectativa é que levantamentos como esse ajudem a aprimorar continuamente o protocolo de atendimento da síncope, que já está em sua terceira versão. Os resultados serão compartilhados com a comunidade médica no congresso anual da Sociedade Europeia de Arritmia, que acontece em Lisboa em março. O trabalho foi selecionado para o prêmio de melhor pôster brasileiro a ser apresentado no evento e o estudo contou com parceria da Universidade Federal do Rio de Janeiro e apoio da Fundação Capes.

?

11.03.2019

Conteúdo Relacionado
Fale com a gente.