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Medidas simples reduzem risco de morte de pacientes com câncer em UTIS

Medidas simples reduzem risco de morte de pacientes com câncer em UTIS

Os pacientes oncológicos estão hoje entre os principais usuários de UTIs no mundo e também entre os mais frágeis e suscetíveis a complicações que podem resultar em morte, como infecções hospitalares e reações adversas a medicamentos, dentre outras. Mas o risco desses problemas pode ser reduzido com processos relativamente simples de organização, como a realização de reuniões para discussão de casos entre oncologistas e intensivistas, o uso de protocolos assistenciais e a presença de farmacêuticos nas UTIs.

A conclusão é de um grande estudo coordenado por pesquisadores do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), em parceria com a Universidade de Pittsburgh (EUA) e diversas instituições brasileiras.

O trabalho, publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO), uma das mais importantes publicações médicas do mundo, foi fruto de um grande esforço de colaboração entre hospitais e instituições e é o primeiro do mundo a analisar o impacto dos fatores organizacionais de UTIs em pacientes com câncer.

Os pesquisadores analisaram dados de quase 10 mil pacientes com câncer internados em 70 UTIS de 49 hospitais (do quais, 13 são centros de tratamentos especializados em câncer) brasileiros em busca de identificar que fatores organizacionais estariam associados com a redução de mortalidade para esse grupo.

Estima-se que uma em cada seis pessoas que se internam em uma UTI tem câncer e que entre 10 e 70% dos doentes com câncer, dependendo do tipo da doença, necessitem de cuidados intensivos por pelo menos uma vez na vida. No estudo, os pacientes com câncer representaram 17% do total das internações nas UTIs participantes.

“O paciente com câncer representa quantitativamente uma parte muito grande das internações das UTIS, de modo que as unidades intensivas passaram a ser um suporte importante de tratamento para esses doentes”, comenta o líder da pesquisa, o médico Marcio Soares, do IDOR.

O estudo indica que a sobrevida é maior nas UTIS que seguem processos como ter reuniões diárias entre oncologistas e intensivistas para definições de metas e planos de cuidados para os pacientes, ter a presença de um farmacêutico e seguir protocolos já usados em UTIS gerais para redução de infecções e do risco de complicações relacionadas ao tratamento.

“São processos simples e de baixo custo, de mudança de cultura local e normatização, que podem diminuir a mortalidade desse grupo”, afirma Soares. “Os pacientes com câncer passam por procedimentos e cirurgias muito complexos, geralmente têm o sistema imune fragilizado pelo tratamento, deixando-os mais suscetíveis a infecções e outras complicações; por isso é importante que os médicos conversem sobre as opções de tratamento e sigam protocolos para evitar problemas. “

Com o arsenal de tratamento contra o câncer cada vez maior, a presença do farmacêutico também é fundamental para evitar complicações decorrentes de toxicidades e interações medicamentosas, assim como orientar ajustes nas doses.

 

Redução de gastos

Essas medidas reduzem ainda os gastos nas UTIS, por promover uma utilização de recursos mais eficiente. Estima-se que em média de 0,5 a 1% do PIB dos países seja gasto com terapia intensiva, isso representa, dependendo do país, até 10% dos gastos totais em saúde. “Para países em desenvolvimento, como o Brasil, a atenção aos fatores organizacionais nas UTIs se faz ainda mais urgente”, pontua o líder da pesquisa.

O estudo revela ainda que não há diferença sobre a mortalidade dos pacientes com câncer internados em UTIs de hospitais gerais ou de centros especializados na doença. Se as medidas de otimização de fluxo são tomadas, a sobrevida é maior independentemente do tipo de UTI.

“Nossa população está envelhecendo e esperamos um aumento na demanda de pacientes com câncer buscando internação. Não temos hospitais especializados para todos, mas um estudo como o nosso pode ajudar a reduzir a lacuna que existe entre hospitais”, afirma Soares.

Autora: Sofia Moutinho

lut 3456

13.01.2017

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