Problema é mais incidente a partir da terceira idade, e pode ser evitável através de hábitos saudáveis
As arritmias cardíacas são descompassos no ritmo do coração, que pode estar muito rápido (taquicardia), demasiado lento (bradicardia) ou irregular, de forma generalizada. Em muitos casos, as arritmias são benignas quando descobertas em seu início, através dos exames de rotina com o cardiologista, porém, quando agravadas ou tardiamente diagnosticadas, elas podem consistir em um risco fatal, levando a paradas cardíacas, doenças no coração e até mesmo morte súbita. Dentre a grande variedade de arritmias, uma das mais alarmantes é a fibrilação atrial, pois se encontra entre as causas principais do acidente vascular cerebral (AVC).
A fibrilação atrial é mais comum a partir dos 60 anos, e ocorre devido a um descompasso nos átrios do coração, que são câmaras internas responsáveis pela contração e relaxamento do órgão, permitindo o fluxo saudável de sangue para todo o corpo. Essa arritmia costuma formar coágulos, que ao se desprenderem do coração podem entupir os vasos que levam oxigênio aos nossos órgãos. Quando esse coágulo se fixa em um vaso do cérebro, é aí que ele pode causar um AVC, ou também conhecido como derrame.
Segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), a fibrilação atrial é causa de 20% dos casos de AVCs no mundo, número que poderia ser reduzido caso a arritmia fosse devidamente identificada e tratada em seu começo. É por isso que é essencial fazer exames cardiológicos de rotina a partir da terceira idade. Caso o paciente sinta o coração mudar de ritmo de repente, alternando batidas rápidas e lentas, sem razão aparente (como a prática de um esforço físico), isso pode ser um sinal de fibrilação atrial. Outros sintomas como falta de ar, fadiga e dor no peito também podem ser indícios do problema, que muitas vezes é consequência de outras doenças cardíacas ou de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e obesidade. Maus hábitos de saúde como o abuso de energéticos, cigarro e álcool, também podem causar fibrilação atrial.
Apesar da adoção de práticas saudáveis como exercícios moderados e alimentação saudável serem essenciais para reduzir a incidência e os riscos dessa arritmia, o tratamento só pode ser feito por um profissional da área médica, que vai avaliar todo o quadro clínico do paciente, compreendendo os fatores externos e internos que compõem cada caso.
Pensando no desenvolvimento dessa perícia clínica em casos de fibrilação atrial, o curso Imersão em Arritmias Cardíacas lança seu segundo módulo: Fibrilação Atrial à luz das novas diretrizes. Visando capacitar clínicos, emergencistas, residentes e estudantes de medicina a desenvolver um entendimento crítico e realizar uma melhor condução de tratamentos referentes a essa arritmia, o módulo terá início no dia 28/06, sexta-feira, com carga horária única de 6h, e ocorre no Auditório do Centro de Estudos do Hospital Copa Star, em Copacabana.
Caso queira mais informações sobre o curso e as inscrições, você pode acessar clicando aqui. Cada um dos 6 módulos possui um tema específico e permite tanto inscrições para todo o curso, como inscrições independentes de acordo com seu tópico de interesse.
Escrito por Maria Eduarda Ledo de Abreu.
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